Dias assim,não deveriam ser ruins. Dias por mim,não deveriam acabar assim. Dias ao seu lado,não deveriam me fazer sentir saudade. Dias de glória,deveriam ser com seu abraço. Dias esquecidos que nunca mais fossem lembrados. Dias felizes que se tornam apenas memórias. Dias embaçados que não me deixam com a clareza do teu olhar. Dias obscuros que preciso da sua mão. Dias sozinhos que me fazem dar valor. Dias acabados que me fazem querer o amanhecer. Dias assim,assado…Dias de qualquer jeito,dias quaisquer…Dias e dias. Noites e noites. Segundos…Não deveriam ser assim,mais não. Se eu quero que seja assim,deveria ser,não deveria ficar apenas nos dias de sonho,no sonho. Dias iguais não deveriam existir,só se me tirassem um sorriso. Dias…Quantos dias perto de ti. Quantos dias longe de ti.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Eu sou o vento ..
Faça o favor de abrir a mente antes de ler.
Eu sou livre, ninguém pode me conter. Meus cabelos soltos, caindo aos sombros revelam a vontade do meu ser. Livre, sem mais delongas, sem mais hesitação. Tudo o que antes me prendia eu fiz questão de abandonar, só sei seguir meus próprios instintos e apenas os meus desejos irão me guiar. Sou livre, de espírito e de pensamento,não há quem possa me deter. Sou vento, sou brisa, sou tufão eu sou uma figura única de minha própria confusão. Sou vento, livre e que liberta. Pelas minhas mãos tudo apenas passa, não há nada que eu guardo para mim, não posso guardar o que não é exclusivamente meu. Não sou dona de nada, meus pés no chão são a minha única posse e a terra onde piso é apenas mais um pedaço de chão onde deixei minhas pegadas. Sou vento, sou sopro de música em meio ao silêncio noturno, sou melodia lenta e preguiçosa de uma gaita envelhecida, sou simples, sou complexa. Sou vento, inconstante, indefinido, incansável, invencível. Ergo meus braços para o alto e danço conforme a vida toca sua sinfonia, não sou maestra de meus atos, mas sou guia dos meus sonhos. Meu coração é meu leme, minha fé é meu escudo, minha mente é minha bússola e eu... Eu sou o vento.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Suicidando...
"Eu só peço, por favor, não se mate."
Então você não vê mais razão em viver, sua existência é inútil e você não faz a diferença em absolutamente nada. Então você decide que é hora de morrer, é hora, mas a morte insiste em lhe dizer que não é a sua hora. Então você resolve que vai se matar. Posso pedir um favor? Ora, por favor, você não vai perder nada em fazer esse pequeno favor. Olhe ao seu redor, olhe para tudo que há a sua volta: quando tudo deixou de fazer sentido? Quando a sua vida perdeu o valor? Se foi por um amor que não terminou do jeito que deveria eu preciso dizer, e desculpe se eu for dura demais, não era amor. Isso mesmo. Não era amor, e por mais clichê que isso pareça é a mais pura verdade. O amor, antes de qualquer coisa, não nos faz querer tirar a própria vida, pelo contrário, o amor nos faz querer viver ainda mais. Um conselho clichê, mas digno de ser considerado universal: não se mate. Isso mesmo, não se mate. Nada justifica o ato do suicídio, nenhuma dor é tão grande que justifique finalizar toda uma existência, nenhum fracasso é tão terrível a ponto de não se poder mais viver e, acredite ou não, tudo na vida tem uma solução. Até mesmo os piores problemas, até mesmo as maiores desilusões, tudo tem uma solução. É como aquela velha frase: para todo veneno há um antídoto. E por mais que pareça ditado de avó ou mentira de um povo antigo é assim que a vida funciona. Não se entregue, lute! E a cada momento que você pensar que desistir é a única solução lembre-se da última vez em que se sentiu plenamente feliz, plenamente vivo e subitamente envolto por uma felicidade extrema. Agarre-se a esse momento, por menor que ele seja, e lute. Lute com todas as forças que você encontrar dentro de si lute por outro momento como aquele. Lute por você, por tudo que você ainda pode conseguir se não fizer esse erro. Não deixe que o fracasso sussurre em seu ouvido que você é o perdedor da vez, mostre ao mundo e a si mesmo que você é tudo aquilo que eles achavam que você não fosse capaz e perceba o que há a sua volta. A mudança não vem de um ser divino ou de uma ajuda miraculosa, muito menos de um bilhete premiado na loteria. A mudança vem de dentro para fora, perdão, mas os clichês estão com a razão hoje, a mudança vem de você. Afinal, o maior de todos os erros, o verdadeiro erro, não seria viver e sim escolher deixar de viver e aposto que você não quer cometê-lo.
encontro de mentiras
ㅤ"O seu corpo todo se convida para um abraço meu até mesmo seu jeito que tem a intenção de me afastar. O seu jeito me aproxima."
Passava ao longe pelo corredor de gente que se formava em sua frente naquela grande calçada, era mais um dia, mais um dia comum. Pelo menos era isso que ela pensava, seria um dia comum se ele não tivesse parado em sua frente, cercado de garotas como sempre.
Ele sorriu, beijou a bochecha de cada uma delas, seus olhos azuis complexos pareciam tranqüilos. Ele passou a visão pelo lugar e, então, a encontrou. Meio de cabeça baixa, meio imperceptível na multidão ele a encontrou.
Despediu-se das meninas que o rodeavam e aproximou-se dela. Falou um bom dia sorridente e animado, estava de bom humor. Ela demorou para responder e, quando o fez, respondeu com um oi tímido.
_O dia está muito bonito para você ficar com essa cara fechada. –ele disse ainda sorrindo.
_Verdade. Acho que eu gosto de ser do contra...
_Como, por exemplo, não sorrir em um dia de Sol e céu límpido?
_Como, por exemplo, não me debruçar em você pedindo um pouco de sua atenção. Como elas... – apontou com os olhos para as garotas que há pouco ele abraçava.
_Entendo... Você gosta de ser diferente, mas será que é mesmo? Ou será que só se faz de durona?
_E por que eu faria isso?
_Ah, você sabe, para não ser igual a elas. Para não confessar que gostaria de receber um abraço meu em um dia como esse.
_Realmente, é uma boa teoria.
_Não é?
_É... Pena que seja falsa. Já que eu não gostaria de receber um abraço seu.
_Não mesmo? O seu corpo todo se convida para um abraço meu até mesmo seu jeito que tem a intenção de me afastar. O seu jeito me aproxima.
_Acho que é hora de você voltar para suas amigas.
_Ficou com medo da verdade?
_Não, já que, como eu disse, não é a verdade. Suas fãs estão encarando, só isso.
_E ela te intimidam?
_Não muito, só o suficiente para eu detestar olhar para a cara delas.
_Elas são apenas amigas, não há porque se intimidar.
_Todas as meninas têm ciúmes de você, elas acham que pelo menos um pedaço seu pertence a elas.
_E você? O que acha?
_Eu? Eu não gosto de pedacinhos.
_Isso é bom...
_É bom?
_Sim. Porque não sobrou nenhum para você.
_Isso é bom. Já disse, não gosto de pedacinhos.
Ele voltou para suas garotas, ela começou a caminhar novamente pelo corredor de gente que se formava a sua volta. Ambos sabiam, mas não admitiam: pertenciam um ao outro, em todos os seus pedacinhos.
Ele sorriu, beijou a bochecha de cada uma delas, seus olhos azuis complexos pareciam tranqüilos. Ele passou a visão pelo lugar e, então, a encontrou. Meio de cabeça baixa, meio imperceptível na multidão ele a encontrou.
Despediu-se das meninas que o rodeavam e aproximou-se dela. Falou um bom dia sorridente e animado, estava de bom humor. Ela demorou para responder e, quando o fez, respondeu com um oi tímido.
_O dia está muito bonito para você ficar com essa cara fechada. –ele disse ainda sorrindo.
_Verdade. Acho que eu gosto de ser do contra...
_Como, por exemplo, não sorrir em um dia de Sol e céu límpido?
_Como, por exemplo, não me debruçar em você pedindo um pouco de sua atenção. Como elas... – apontou com os olhos para as garotas que há pouco ele abraçava.
_Entendo... Você gosta de ser diferente, mas será que é mesmo? Ou será que só se faz de durona?
_E por que eu faria isso?
_Ah, você sabe, para não ser igual a elas. Para não confessar que gostaria de receber um abraço meu em um dia como esse.
_Realmente, é uma boa teoria.
_Não é?
_É... Pena que seja falsa. Já que eu não gostaria de receber um abraço seu.
_Não mesmo? O seu corpo todo se convida para um abraço meu até mesmo seu jeito que tem a intenção de me afastar. O seu jeito me aproxima.
_Acho que é hora de você voltar para suas amigas.
_Ficou com medo da verdade?
_Não, já que, como eu disse, não é a verdade. Suas fãs estão encarando, só isso.
_E ela te intimidam?
_Não muito, só o suficiente para eu detestar olhar para a cara delas.
_Elas são apenas amigas, não há porque se intimidar.
_Todas as meninas têm ciúmes de você, elas acham que pelo menos um pedaço seu pertence a elas.
_E você? O que acha?
_Eu? Eu não gosto de pedacinhos.
_Isso é bom...
_É bom?
_Sim. Porque não sobrou nenhum para você.
_Isso é bom. Já disse, não gosto de pedacinhos.
Ele voltou para suas garotas, ela começou a caminhar novamente pelo corredor de gente que se formava a sua volta. Ambos sabiam, mas não admitiam: pertenciam um ao outro, em todos os seus pedacinhos.
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