ㅤ"O seu corpo todo se convida para um abraço meu até mesmo seu jeito que tem a intenção de me afastar. O seu jeito me aproxima."
Passava ao longe pelo corredor de gente que se formava em sua frente naquela grande calçada, era mais um dia, mais um dia comum. Pelo menos era isso que ela pensava, seria um dia comum se ele não tivesse parado em sua frente, cercado de garotas como sempre.
Ele sorriu, beijou a bochecha de cada uma delas, seus olhos azuis complexos pareciam tranqüilos. Ele passou a visão pelo lugar e, então, a encontrou. Meio de cabeça baixa, meio imperceptível na multidão ele a encontrou.
Despediu-se das meninas que o rodeavam e aproximou-se dela. Falou um bom dia sorridente e animado, estava de bom humor. Ela demorou para responder e, quando o fez, respondeu com um oi tímido.
_O dia está muito bonito para você ficar com essa cara fechada. –ele disse ainda sorrindo.
_Verdade. Acho que eu gosto de ser do contra...
_Como, por exemplo, não sorrir em um dia de Sol e céu límpido?
_Como, por exemplo, não me debruçar em você pedindo um pouco de sua atenção. Como elas... – apontou com os olhos para as garotas que há pouco ele abraçava.
_Entendo... Você gosta de ser diferente, mas será que é mesmo? Ou será que só se faz de durona?
_E por que eu faria isso?
_Ah, você sabe, para não ser igual a elas. Para não confessar que gostaria de receber um abraço meu em um dia como esse.
_Realmente, é uma boa teoria.
_Não é?
_É... Pena que seja falsa. Já que eu não gostaria de receber um abraço seu.
_Não mesmo? O seu corpo todo se convida para um abraço meu até mesmo seu jeito que tem a intenção de me afastar. O seu jeito me aproxima.
_Acho que é hora de você voltar para suas amigas.
_Ficou com medo da verdade?
_Não, já que, como eu disse, não é a verdade. Suas fãs estão encarando, só isso.
_E ela te intimidam?
_Não muito, só o suficiente para eu detestar olhar para a cara delas.
_Elas são apenas amigas, não há porque se intimidar.
_Todas as meninas têm ciúmes de você, elas acham que pelo menos um pedaço seu pertence a elas.
_E você? O que acha?
_Eu? Eu não gosto de pedacinhos.
_Isso é bom...
_É bom?
_Sim. Porque não sobrou nenhum para você.
_Isso é bom. Já disse, não gosto de pedacinhos.
Ele voltou para suas garotas, ela começou a caminhar novamente pelo corredor de gente que se formava a sua volta. Ambos sabiam, mas não admitiam: pertenciam um ao outro, em todos os seus pedacinhos.
Ele sorriu, beijou a bochecha de cada uma delas, seus olhos azuis complexos pareciam tranqüilos. Ele passou a visão pelo lugar e, então, a encontrou. Meio de cabeça baixa, meio imperceptível na multidão ele a encontrou.
Despediu-se das meninas que o rodeavam e aproximou-se dela. Falou um bom dia sorridente e animado, estava de bom humor. Ela demorou para responder e, quando o fez, respondeu com um oi tímido.
_O dia está muito bonito para você ficar com essa cara fechada. –ele disse ainda sorrindo.
_Verdade. Acho que eu gosto de ser do contra...
_Como, por exemplo, não sorrir em um dia de Sol e céu límpido?
_Como, por exemplo, não me debruçar em você pedindo um pouco de sua atenção. Como elas... – apontou com os olhos para as garotas que há pouco ele abraçava.
_Entendo... Você gosta de ser diferente, mas será que é mesmo? Ou será que só se faz de durona?
_E por que eu faria isso?
_Ah, você sabe, para não ser igual a elas. Para não confessar que gostaria de receber um abraço meu em um dia como esse.
_Realmente, é uma boa teoria.
_Não é?
_É... Pena que seja falsa. Já que eu não gostaria de receber um abraço seu.
_Não mesmo? O seu corpo todo se convida para um abraço meu até mesmo seu jeito que tem a intenção de me afastar. O seu jeito me aproxima.
_Acho que é hora de você voltar para suas amigas.
_Ficou com medo da verdade?
_Não, já que, como eu disse, não é a verdade. Suas fãs estão encarando, só isso.
_E ela te intimidam?
_Não muito, só o suficiente para eu detestar olhar para a cara delas.
_Elas são apenas amigas, não há porque se intimidar.
_Todas as meninas têm ciúmes de você, elas acham que pelo menos um pedaço seu pertence a elas.
_E você? O que acha?
_Eu? Eu não gosto de pedacinhos.
_Isso é bom...
_É bom?
_Sim. Porque não sobrou nenhum para você.
_Isso é bom. Já disse, não gosto de pedacinhos.
Ele voltou para suas garotas, ela começou a caminhar novamente pelo corredor de gente que se formava a sua volta. Ambos sabiam, mas não admitiam: pertenciam um ao outro, em todos os seus pedacinhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário