quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mais uma vez, amor.


"O amor não faz sentido, então, por que eu faria?"

Nós já nascemos pensando em amor, inconscientemente é claro. Quando crescemos esse pensamento vem à tona, fica nítido e consciente, é aí que começa o maior problema de nossas vidas. Passamos a procurar alguém na multidão, alguém que combine com o nosso ideal de "outra metade" e que faça jus ao nosso coração. Ficamos dias, meses e anos tentando entender por que essa pessoa não aparece de uma vez.
As meninas começam a esperar pelo "príncipe encantando", o que em alguns casos é um cara charmosão, e os meninos iniciam uma busca pela "garota ideal", o que em alguns casos é uma loira com elementos avantajados.
Assim que despertamos esse tal inconsciente nunca mais temos paz. Dia e noite pensando em alguém,não é exagero.Quando encontramos e dá certo passamos o dia sonhando acordados pensando no tal alguém que deu fim aos seus dias solitários. Quando encontramos e dá errado passamos dias pensando "Por que? Mas por que deu errado? O que eu fiz? O que eu não fiz?". Quando não encontramos ficamos na velha ladainha do: "O que há de errado comigo? Eu não mereço ter alguém?". Viu? Esse tal inconsciente sempre nos afeta. O amor sempre nos afeta.
É impossível ser indiferente ao amor, só o simples fato de dizer "Sou indiferente ao amor" já o torna perceptível. Viu? Não há como escapar.
Podemos ter raiva, fazer pirraça, fingir ignorar, sonhar, se iludir, desejar, repugnar, enfim de qualquer forma estamos ligados ao amor.
Para ser bem hipotética, as chances de você sair magoado e decepcionado são exageradamente enormes. O amor tem esse fator-risco. Mas,temos que admitir: sem esse fatorzinho aí o amor seria realmente tediante. De que vale se arriscar se já temos a certeza do final?
Então, por mais que você despreze e menospreze o amor, lembre-se: você e ele um dia se encontram, Nesse dia, você nem pense e se arrisque! Se doer depois é só lembrar: melhor sofrer mas saber que tentei a padecer na dúvida. Viu? Nem sempre os poetas são loucos alucinadoa, aliás, eles nunca são. 

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